quinta-feira, 29 de julho de 2010

Palmeiras e Parmalat



Foram dez anos de ausência. Mas a Parmalat está de volta ao Palmeiras. Não tem nada de nostalgia na história. É algo que, a própria empresa admite, passa desde o início pela chegada de Luiz Felipe Scolari ao Palestra Itália.

“O peso da contratação de Felipão foi total. Ele é um ícone, um ídolo nacional que transcende todas as torcidas. Participar do projeto para trazê-lo de volta do exterior foi o que nos motivou a retornar ao marketing esportivo”, revela o presidente da Parmalat, Fernando Falco, em entrevista à “Máquina do Esporte”.

Parceira do Palmeiras em quase todas as suas conquistas na década de 90, a multinacional italiana sonha em reviver aqueles tempos e já considera aumentar a sua presença no clube.

“Não pretendemos reeditar aquela parceria. Já reeditamos. O Felipão é nosso e temos uma história vencedora. Então, trazer o Felipão é reeditar essa história. Ainda não conversamos com o Palmeiras sobre estender o patrocínio para o uniforme dos jogadores. A gente está atrás de bons projetos. Tendo bons projetos, vamos analisar e tomar decisões bem específicas em relação a isso”, afirma Falco.

Com o seu retorno ao futebol através do Palmeiras, a Parmalat não teme uma possível rejeição entre rivais do time alviverde, como São Paulo e Corinthians.

“Isso é uma lenda. As pessoas entendem que o patrocínio está relacionado, sobretudo, para quem é apaixonado por futebol, a ter bons ídolos nos campos. E quando você tem ídolos nos campos, você cria aquela busca. A rivalidade em si é a rivalidade por ver um bom futebol. Não tem nada que contamine uma marca que está sendo patrocinadora. As pessoas até hoje consideram a Parmalat como um caso de sucesso no marketing esportivo por ter sido patrocinadora. Independente de ter sido o Palmeiras que foi o campeão, ou o Juvetude que teve essa oportunidade ou outros times, ela transcendeu e se firmou como líder e tenho certeza que muitos corintianos, são-paulinos, portugueses, santistas, consomem Parmalat até por essa admiração à marca”, analisa.

Fonte:Site ESPN.

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