sábado, 28 de agosto de 2010

Arena subiu no telhado

Texto de Adriano Pessini, produzido para o Jornal Agora SP


A Prefeitura de São Paulo, por meio do Cades _Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável_, praticamente inviabilizou a reforma do estádio palmeirense.

Em documento ao qual este colunista teve acesso, o órgão faz 25 exigências, sendo que o clube _entenda-se W.Torre_, tem até o dia 23 de setembro para apresentar alguns documentos, que são:

- projeto de terraplanagem do complexo, os aterros que serão utilizados para descarga de entulho e relatórios técnicos se as obras vão afetar o lençol freático. Até aí, tudo bem.

Depois, a coisa desanda:

- o número de viagens de caminhões/dia utilizados no transporte do entulho;

- impacto no trânsito;

- um estudo referente ao uso do transporte público em caso de eventos musicais, destacando que esse público é diferente nos jogos de futebol;

- impacto sonoro, pedindo estudos sobre o barulho que o estádio proporcionaria “levando em consideração coros de torcida”, fogos de artifício e vuvuzelas.

Para piorar: os gritos dos transeuntes que sairão dos shows e as buzinas que eles tocaram nos seus carros,

- e, na minha singela opinião, o pior de todos, um levantamento direto na área de influência direta (???) em locais como escolas, creches, asilos e postos de saúde.

A W.Torre está pensando seriamente no caso e pode até abandonar o barco diante de tantos entraves burocráticos na prefeitura.

O sonho palmeirense parece que subiu no telhado.

Um comentário:

elioxd disse...

.Esta cara deve ser amigo do Mustafá vai secar no inferno