sexta-feira, 12 de março de 2010

A influência das minhas férias nas campanhas do Palmeiras – Partes II e III

Passada a ressaca do Brasileirão, não tinha ilusões sobre contratações. Afinal o “parceiro” (rarara) do nosso time, a Traffic, havia deixado bem claro que o objetivo dela era a Libertadores. E, como não havíamos conseguido, sabia que contratação não seria a palavra de ordem.

Porém, o ano futebolístico mal começou e já veio a bomba: Jorginho contratado pelo Goiás. Não sei porque, mas naquele momento tive um calafrio do tipo: “ai, ai...”.

Eu sabia que os nossos diretores não estavam se entendendo nem entre eles, quanto mais com o nosso (ex) técnico mega master turrão. Sabia que o clima estava turbulento, mesmo porque algumas maçãs podres haviam sido mantidas no elenco. Então pensei que seria bom manter nosso back up de técnico. Se o Muricy jogasse a toalha, ou se jogassem a toalha dele, teríamos um prata da casa pra nos socorrer.

Mas não, Jorginho foi atrás de algum time que o valorizasse. E nós ficamos sem back up.

Eu havia marcado meu segundo período de férias para o Carnaval. Passaria as festas de Momo na casa de mammys e uma semana em Itacaré/BA. Tudo lindo, tudo maravilhoso, não fosse o fato do Campeonato Paulista já estar em andamento e o Palmeiras já caindo pela tabela.

Se formos pensar, não fosse pelo desgaste da reta final do Brasileirão, não haveria motivo para crise tão cedo. O Paulista mal começou e já estávamos caçando bruxas no Parque.

Recapitulemos:

Palmeiras 5 X 1 Mogi Mirim

Prudente 2 X 2 Palmeiras

Palmeiras 3 X 3 Ituano

Monte Azul 0 x 1 Palmeiras (com um jogador a mais não conseguimos ampliar o placar)

Corinthians 1 X 0 Palmeiras (este seria o início do zum zum zum)

Palmeiras 1 X 1 Portuguesa

Bragantino 2 X 3 Palmeiras (Após estarmos ganhando por 2 a 0, cedemos o empate e sofremos para garantir a vitória)

Até aqui, sete jogos pelo Paulistão. Até os times grandes tropeçando, mas só no nosso alviverde a coisa estava mais do que turbulenta.

E então, minhas férias começam. E vocês vão ter que ler a terceira parte do texto.

 A influência das minhas férias nas campanhas do Palmeiras – Parte III

Paramos na sétima rodada do Paulistão. Até aqui, três vitórias (duas bem magras), três empates e duas derrotas (uma delas bem sonora, pro curintia).

O carnaval começou e com ele minhas férias. Já na casa de mamãe, o Palmeiras empatou com a Portuguesa ( 1 X 1). O clima já estava ruim, e a nuvem cinza estava estacionada sobre o Palestra. Mas como eu estava em férias, tentei mentalizar coisas boas, do tipo vitórias acachapantes, e esperei pelo próximo jogo.

Eis que, na rodada seguinte, recebemos o São Caetano no Parque Antartica, e a tragédia aconteceu. Mais uma goleada, na minha ausência, vira a gota d´água. Dessa vez o placar foi 4 a 1 para os visitantes (nas outras férias, pelo menos, nós éramos os visitantes).

Juro que achei que ia começar uma revolução no Palmeiras e que não demitiriam Muriçoca. Na minha visão romântica Beluzzo entregaria o cargo e levaria Cipullo com ele.

Ledo engano. Muriçoca foi demitido como se fosse o único ou principal responsável pela patuscada. E nossa INCRÍVEL (no sentido de inacreditável) diretoria contratou o técnico que comandava o nosso algoz. Pareceria até piada não fosse trágico.

E, como da última vez, depois da tragédia a coisa só foi piorando.

Ganhamos do São Paulo na estréia de Zago, mas amargamos duas derrotas doloridas nos jogos seguintes (1 X 0 do Rio Claro (!!!) e por 3 X 1 do Santo André (em boa fase)).

E, na última rodada, quando tínhamos um adversário tido como fraco, o Sertãozinho, e poderíamos nos reabilitar, eis que a bruxa das minhas férias resolveu dar o ar da graça. No primeiro jogo após meu retorno a São Paulo, o Palmeiras teve que suar muito a camisa para arrancar uma vitória por 3 a 2, nos minutos finais, contra mais essa potência do futebol paulista.

Vocês concordam que é muita coincidência essas duas CRISES acontecerem exatamente durante minhas férias? Ou seja, é só eu sair de São Paulo pra essas coisas acontecerem com o Palmeiras? Vou ter que tirar férias fora da temporada de futebol?

Se preciso for, é o que farei. O que não dá é pra viver desse jeito, uma crise a cada seis meses. Tá fogo, viu, Palmeiras?

Voltei de férias e já estou cansada.

Abraços!

(As minhas próximas férias estão previstas para o final de setembro. Portanto, supersticiosos ou não, fiquem de olho. Espero que minhas férias não influam no nosso Brasileirão, mas depois dessas últimas duas começo a ficar realmente preocupada. Rs)

NO CREO EN BRUJAS, PERO QUE LAS HAY, LAS HAY.

3 comentários:

O CORNETA disse...

Eliane por acaso você se parece com a bruxa que ilustra seu texto?
Você acredita em amor a primeira vista?
Que tal pegar sua vassourinha e voar até Itanhém , hein?
Bjs
Nilton Pasqual
O CORNETA

fariaeliane disse...

rarara
Boa, Corneta.
E se eu disser que pareço com a moça?

"Aí sim, fomos surpreendidos!"
rs

Bjs
La Bruja

Anônimo disse...

IHHH parece que pintou um clima
estamos com ciume
E a foto do corneta
Helena cornetets